Nissan

Nissan: Extrem em 2016 e Juke e Note fora

Extrem será o terceiro produto feiro em Resende; Juke e Note não foram aprovados em pesquisas

Nissan/Divulgação

Nissan Extrem chega em 2016

O terceiro produto a sair da nova fábrica da Nissan em Resende, no Rio de Janeiro, depois da nova geração do March e do Versa reestilizado será o crossover Extrem, mostrado no Salão do Automóvel de 2012. 

As linhas do protótipo das fotos serão mantidas, mas os exageros visuais presentes em todos os modelos de exibição serão cortados. O Extrem (ou sua versão de produção) começa a ser feito em 2016 e será vendido um pouco antes das Olimpíadas do Rio de Janeiro, evento patrocinado pela Nissan. A plataforma é a "V", a mesma usada no March e Versa. 

Já o controverso crossover Juke (veja a avaliação) e o monovolume Note, que já estiveram nos planos da marca para serem importados para o Brasil, foram descartados. Além deles não terem sido aprovados em pesquisas com clientes, o presidente da grupo Grupo Renault-Nissan, Carlos Ghosn, quer que a empresa solidifique a participação de seus produtos já existentes no mercado brasileiro antes de expandir a linha.   

Fiat Punto 2015

Fiat lança linha 2015 do Punto

Linha 2015 do Punto chega ao mercado com aumento na tabela para todas as versões

por SPEED News

Fiat/Divulgação

No visual externo hatch continuou inalterado

Já está nas concessionárias a linha 2015 do Fiat Punto, que ficou cerca de R$ 1.000 mais caro em algumas versões. O compacto premium ganhou novos itens, como o "one touch" na seta, que permite ao motorista dar somente um toque na alavanca e sinalizar a mudança de faixa. 

As versões Attractive e Sporting têm novos revestimentos para os bancos. O alarme antifurto e o piloto automático agora estão na lista de itens de série das versões Sporting e Blackmotion - o alarme também está disponível agora no T-Jet.

Na versão Sporting, os instrumentos ganharam novos grafismos e há rodas de 16 polegadas inéditas. O rádio com entrada USB agora está presente na versão Essence, que também recebeu um novo Kit Emotion, que tem tecido especial nos bancos, apoio de braço central, painel bege claro, porta-objetos central e banco traseiro bipartido. Esse kit sai por R$ 1.003.

Confira a tabela da linha 2015:
Punto Attractive 1.4    R$ 43.450.
Punto Essence 1.6       R$ 46.740.  
Punto Sporting 1.8      R$ 51.280.  
Punto Blackmotion      R$ 54.000.
Punto T-Jet                 R$ 61.840.

Mercedes Classe C

Mercedes Classe C ganha versão perua

Montadora alemã apresentou quarta geração da perua de seu sedã médio

por Mateus Vinícius

Mercedes-Benz/Divulgação

Modelo traz o mesmo visual refinado na nova geração do sedã

A Mercedes-Benz divulgou as primeiras imagens do Classe C perua ou Estate, como eles chamam na Europa. O modelo ficou 96 mm mais longo, 40 mm mais largo e 65 quilos mais leve que a versão anterior. As mudanças geraram ainda 45 mm extras no espaço para as pernas, bem como mais espaço para ombros e cabeça se comparada à geração anterior.

No porta-malas, o espaço passou para 490 litros, um aumento de 5 litros com os bancos na posição normal. Com bancos rebatidos o total saltou para 1.510 litros, aumento de 10 litros.

As opções de motores para a Europa serão as mesmas oferecidas no sedã e somente a diesel por enquanto. São eles o 2.0 de 179 cv na versão C 200, 2.1 de 168 cv na C 220 Bluetec e 2.1 de 201 cv na configuração C 250 Bluetec.

Dodge Challenger SRT

Dodge Challenger SRT tem versão de 600 cv

Challenger SRT Hellcat com motor V8 6.2 Supercharger é o mais potente V8 da história da Chysler

por REDAÇÃO

Dodge/Divulgação

Modelo tem o V8 mais potente já produzido pela Chrysler

A Dodge apresentou a nova versão topo de linha do muscle car da marca. O Challenger SRT Hellcat é equipado com um motor V8 6.2 Supercharged que gera mais de 600 cv. Com isso, o modelo se tornou o V8 mais potente da história do Grupo Chrysler.

O novo motor ainda não teve suas especificações exatas de torque e potência divulgadas, mas já se sabe que o câmbio será manual de seis ou automático de oito marchas. Outra mudança é a adoção de freios Brembo com discos de 390 mm.

Há também um inédito sistema Drive Modes que permite dar ao carro quatro diferentes "personalidades". Uma delas é ativada por uma chave de ingnição preta que limita a potência e outra, que libera toda a força, é ativada pelo uso de uma chave vermelha.

No caso do Challenger SRT, versão intermediária do modelo, equipada com motor V8 6.4, a potência também subiu: foi de 477 cv para 492 cv, enquanto o torque passou de 65 mkgf para 65,6 mkgf. As opções de transmissões são as mesmas. O Challenger SRT e o SRT Hellcat trazem as mesmas atualizações visuais que foram apresentadas para a linha Dodge durante o Salão de Nova York no mês passado. 

Arrizo 7

Aceleramos o Arrizo 7 que chega em 2015

Modelo é aposta da Chery para o segmento de sedãs médios no País

por SPEED News

Guilber Hidaka/Bufalos

Chery Arrizo deve custar em torno dos R$ 60 mil

O sedã da foto acima ainda nem chegou ao Brasil e já está carregado de responsabilidade. Batizado de Arrizo 7, nome que deve mudar por aqui, é a principal aposta da Chery para a marca ganhar “músculos” no País em 2015, ano em que o modelo começa a ser vendido aqui, segundo o presidente da filial brasileira da empresa, Luis Curi. A intenção é disputar compradores com modelos médios, como Corolla e Civic. O preço não foi definido, mas deve ficar em torno de R$ 60 mil.

Ao menos no tamanho, o chinês leva vantagem. Ele é 3 cm mais comprido que o sedã da Toyota e tem 4 cm a mais no entre-eixos que o Honda. Além disso, seu porta-malas tem 5 litros de “vantagem” sobre o do Chevrolet Cruze.

Avaliamos o sedã na área de testes da fábrica da Chery em Wuhu, na China. Por dentro, o carro agradou. Tem acabamento caprichado e é confortável. Há ajustes elétricos para o banco do motorista e o volante tem regulagem de altura, o que facilita a tarefa de encontrar a melhor posição de guiar.

Na unidade mostrada, laterais das portas e bancos eram revestidos de couro. Já as saídas principais do ar-condicionado automático ladeiam a tela sensível ao toque de 7 polegadas, incluída no sistema multimídia, que traz navegador GPS e rádio com toca-CDs e MP3. 

A ignição do motor 1.6 a gasolina de 126 cv é feita por meio de um botão. O câmbio automático CVT, de relações continuamente variáveis, contribui para que o sedã arranque de forma suave, mas ágil. O Arrizo 7 é um tanto “chocho” na hora de acelerar. Modelos nacionais menores, como Ford Fiesta 1.6 (130 cv) e Fiat Grand Siena 1.6 (117 cv) são bem mais espertos. 

Acima dos 100 km/h, aliás, o ruído na cabine começa a incomodar. O sedã da Chery mostra-se bastante estável em curvas e, em piso irregular, comprova que sua suspensão foi calibrada com foco no conforto. Em relação ao nome, Curi concorda que Arrizo 7 não teria muito apelo no mercado brasileiro. “Acredito que mude”, diz o executivo. 

Onix 2015

Linha 2015 do GM Onix tem novidade

Melhor de vendas da GM, Onix ganhou volante multifuncional em versão 1.4 automática

por SPEED News

GM/Divulgação

Modelo continua com motorização e visual inalterado

A Chevrolet já colocou nas lojas a linha 2015 do hatch Onix. O modelo que é o mais vendido da marca no 1º quadrimestre, agora traz volante multifuncional revestido de couro nas versões equipadas com motor 1.4 e câmbio automático.

Na parte mecânica o modelo continuou inalterado. Equipado com motor 1.0 ou 1.4, ambos flexíveis, de até 80 cv e 106 cv, respectivamente. O câmbio pode ser o manual de cinco ou automático de seis marchas.

Carro do futuro

Carro do futuro "lê" o humor do motorista

A fisionomia e a voz do condutor fornecem subsídios para que os sistemas dos veículos respondam às emoções

por REDAÇÃO

Divulgação

No Peugeot Chrysalide Concept, a cabine muda de cor para reconfortar o condutor

 

Dirigir pode ser uma terapia em alguns momentos e grande fonte de estresse em outros. Seguindo o exemplo de celulares e outros gadgets, que analisam impressões digitais e batimentos cardíacos do usuário, em um futuro muito próximo os carros podrão detectar o humor do motorista e responder a ele.

O mais recente passo nesse sentido acaba de ser mostrado pela Peugeot. A marca francesa apresentou o Chrysalide Concept, protótipo que traz uma câmera instalada na cabine que registra e analisa as feições de quem está ao volante. 

Caso o condutor esteja estressado, cansado ou irritado, o sistema muda o tom da iluminação da cabine, selecionando cores que podem ajudar a combater as causas do estresse ou da sonolência. 

O som e os aromas do ambiente e até a massagem feita pelo banco também são ajustadas, conforme as preferências previamente definidas pelo motorista. Tudo para deixá-lo em um estado emocional mais favorável para guiar – calmo ou alerta, conforme o caso. 

A PSA, que reúne Peugeot e Citroën, pretende aplicar uma versão mais simples dessa tecnologia nos carros das duas marcas. As vendas na China começam em 2016.

PRECURSOR

Não é a primeira vez que um veículo reage a sinais físicos do usuário. No Salão de Tóquio de 2007, a Nissan exibiu o Pivo 2 (foto acima), carrinho elétrico para três pessoas com uma cabeça de robô próxima à direção. Os “olhos” eram câmeras digitais que capturavam as mudanças na expressão facial do motorista, enquanto um microfone registrava sua voz e analisava o volume e a velocidade da fala.

Conforme o humor demonstrado pelo condutor, o robô dizia frases como “Relaxe, não se preocupe”. Para o chefe de design da marca à época, Masato Inoue, o Japão é um dos melhores mercados para testar essas novidades porque a cultura japonesa é mais aberta do que as outras para ver máquinas como amigos. “Queríamos criar um carro ao qual as pessoas pudessem se apegar”, disse. 

Tanto que em 2013 a Toyota levou à feira o FV2. No carro-conceito, sistemas de reconhecimento de voz e imagem “liam” o humor do operador e sua carroceria mudava de cor. 

Segundo informações da marca, a ideia é que o motorista tenha com o carro uma relação de confiança similar à de um cavaleiro com seu cavalo.

Audi A3

Audi mostra conceito A3 Clubsport de 518 cv

Modelo será apresentado no encontro de Worthersee, na Áustria, no fim do mês

por SPEED News

Audi/Divulgação

Inicialmente modelo foi criado apenas como conceito pela Audi

A Audi vai apresentar o A3 Clubsport Quattro Concept no encontro de Worthersee, na cidade de Reifnitz, na Áustria, que ocorre entre 28 e 31 de maio.

O Clubsport Quattro é baseado no S3 sedã e conta com motor 2,5 litros TFSI de cinco cilindros, com turbo e intercooler, que produz 518 cv de potência e torque de 61,18 mkgf.

Com peso de 1.527 kg e relação de 2,9 kg para cada cavalo, o A3 Clubsport é um supercarro equipado com câmbio de sete velocidades S Tronic e sistema de tração integral Quattro AWD, que o torna capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 3,6 segundos. A velocidade máxima é limitada em 310 km/h.

O motor foi cuidadosamente preparado com sistema de admissão e exaustão retrabalhados e confeccionado com fibra de carbono. Já o visual caprichado inclui rodas com aro de 21 polegadas e grade frontal de alumínio.

Junto com o conceito da Audi, o Grupo Volkswagen deve apresentar outros 10 modelos em seu estande de 2.000 m² no evento em que é a principal expositora.

Camaro

Camaro conversível chega ao Brasil em junho

Famoso 'muscle car' tem motor de 406 cv e será vendido por cerca de R$ 240 mil

por SPEED News

Chevrolet/Divulgação

Camaro sem capota chega em junho

A Chevrolet apresentará no Brasil, no início de junho, o Camaro Sunrise, versão conversível do "muscle car" norte-americano. 

O motor 6.2 V8 de 406 cv de potência e 56,7 mkgf de torque é o mesmo da configuração "fechada", assim como o câmbio automático de seis marchas. 

Ainda não há mais detalhes sobre qual configuração virá, mas provavelmente será a SS, mesma já vendida por aqui no Camaro cupê. O preço deve ficar em torno dos R$ 240 mil. 

Jaguar

Jaguar volta a produzir E-type após 50 anos

Seis unidades do E-Type Superleve nunca foram terminadas e serão finalizadas agora

por REDAÇÃO

Jaguar/Divulgação

Versão tinha mais alumínio e era mais leve que modelo original

A Jaguar anunciou que irá produzir as seis unidades remanescentes do esportivo E-Type Superleve 50 anos após a interrupção da fabricação. 

O modelo, lançado em 1963 com uma produção programada de 18 unidades, teve apenas 12 fabricadas à época, sendo que o última unidade foi produzida em 1964. 

Esses carros eram 114 kg mais leves que o E-Type original, resultado do uso de alumínio nas portas e no bloco do motor. Outras mudanças foram o interior mais espartano e os comandos de janela mais simples e leves possíveis. Sob o capô, o modelo terá o mesmo motor seis-cilindros em linha de 3,8 litros.

A Jaguar confirmou que os exemplares serão fabricados manualmente pelos engenheiros da fábrica seguindo as especificações originais de montagem do esportivo.

Renault

Renault faz Megane RS ainda mais potente

Série limitada do Megane RS ganha mais força para ser a mais rápida de Nürburgring com tração dianteira

por SPEED News

Renault/Divulgação

A Renault quer de volta o título de mais rápida em Nürburgring com carros de tração dianteira. Para isso, lançou mais uma série especial do Megane RS, a 275 Trophy.

O carro ganhou 10 cv (num total de 275 cv) graças a um novo sistema de escapamento da Akrapovic de titânio. Ele é mais leve que o original e ainda dá ao carro um ronco mais invocado. De série, ainda vêm o chassi Cup, mais preparado, e o diferencial dianteiro com escorregamento limitado. Na lista de opcionais, amortecedores ajustáveis da Öhlins e outras peças da suspensão derivadas do Megane de rally. Além disso, pneus da Michelin desenvolvidos especialmente para a série limitada podem equipar o Megane.

Por fora há rodas de 19 polegadas da Speedline Turini e um novo tom de amarelo especial do 275 Trophy. O interior traz bancos esportivos revestidos em couro e Alcantara, material que também está no volante.

O modelo francês perdeu o primeiro lugar para o Seat Leon Cupra 280, que conseguiu dar a volta no "Inferno Verde" em 7 minutos e 58.4 segundos. Até então, rumores indicam que o carro já teria conseguido dar a volta em Nürburgring em 7 minutos e 45 segundos, fato que só será confirmado pela Renault no próximo dia 16 de junho, no lançamento oficial do carro.

Fluence GT Line

Fluence ganha versão limitada GT Line

Série limitada do sedã médio traz kit aerodinâmico que pertence ao Fluence GT, que tem motor 1.8 turbo

por SPEED News

Renault/Divulgação

Versão GT Line traz o visual do Fluence GT sem o motor turbo

A Renault está lançando uma edição limitada do sedã médio Fluence batizada de GT Line. Com preço de R$ 78.990, o modelo é baseado na versão Dynamique, com motor flexível 2.0 de até 143 cv com etanol e câmbio automático do tipo CVT.

O modelo ganhou apenas alterações visuais, como o kit aerodinâmico do Fluence GT, que traz saia no para-choque dianteiro e nas laterais, além de um aerofólio na tampa do porta-malas e rodas de 17 polegadas.

Golf GTi vs Toyota GT 86

Golf GTi enfrenta Toyota GT 86

Os dois modelos equipados com motor 2.0 se enfrentam e mostram que pimenta pode ser subjetivo

por REDAÇÃO

Sérgio Castro/Estadão

Modelo japonês tem 200 cv, alemão tem 220 cv

O conceito de esportividade está no nome, visual e desempenho desses carros – mas de formas diferentes. Logo no primeiro contato, Golf GTi e Toyota GT 86 prometem oferecer boa dose de prazer ao volante. Feito na Alemanha, o Golf GTi de sétima geração estreou no Brasil no ano passado, parte de R$ 98.990 e, com todos os opcionais, vai a R$ 136.220. Japonês, o GT 86 ainda é uma promessa. Deve chegar em 2015 por cerca de R$ 150 mil. 

É certo que os dois valem o preço do ingresso, mas neste comparativo não há vencedor. Isso porque cada um atende a um tipo de demanda, mas ambos mostram que ser apimentado pode ser algo subjetivo. Tanto o VW quanto o Toyota podem ser usados no dia a dia. Embora a posição baixa de guiar e o amplo capô do GT 86 atrapalhem um pouco na hora de fazer manobras.

Suas suspensões absorvem bem os impactos com o piso. Assim, ele cumpre a proposta da marca, que é oferecer esportividade para uso cotidiano. A favor do Golf está a capacidade de levar quatro pessoas, o que o torna mais adequado para quem viaja com a família. Os dois bancos traseiros do GT 86 mal acomodam duas crianças. São úteis para quem quer levar mais bagagem – o porta-malas é de parcos 214 litros.

Para quem procura esportividade pura, o Toyota é mais negócio. A começar pela carroceria cupê – o GTi é um hatch de quatro portas. No interior o Toyota tem imitação de fibra de carbono nos painéis e portas. Os bancos esportivos revestidos de couro são bicolores. No carro avaliado, eram vermelhos e pretos. 

O Golf é discreto. Tem rodas de 17” com desenho exclusivo e pinças de freio vermelhas. A cabine não denuncia que o motorista está ao volante de um carro apimentado. Muito bom, seu acabamento é bem superior ao do Toyota e a posição de guiar agrada. Os ocupantes não ficam tão próximo ao chão quanto no GT 86. 

Na hora de acelerar, a briga é boa. Os dois modelos têm motores de 2 litros com injeção direta de gasolina. O do VW é quatro-cilindros, com turbo e gera 220 cv. O Toyota traz um boxer aspirado de 200 cv. O GT 86 é mais leve, mas o GTi tem mais ímpeto por causa do torque maior a 1.500 rpm, e do câmbio automatizado de seis marchas e duas embreagens. 

Enquanto o motor do Golf mostra boa disposição desde as baixas rotações, o do Toyota é para usar em giro alto. Seu torque máximo surge apenas a partir das 6.400 rpm. Essa aptidão é ressaltada pelo conta-giros, que ocupa a parte central do painel de instrumentos, onde normalmente fica o velocímetro. 

Até por isso, o boxer do GT 86 acaba roncando mais, o que instiga o motorista a acelerar. Esse desejo é ampliado pelo câmbio manual de seis velocidades, de relações bem curtas. Mas é ao contornar as curvas que o japonês mostra o seu melhor. Baixo e com excelente distribuição de peso (53% na dianteira e 47% na traseira), se mantém firme mesmo quando provocado ao extremo. Para isso, o controle eletrônico de estabilidade tem de ficar ligado. 

Ao desligar o dispositivo, por meio de um botão abaixo da alavanca de câmbio, o Toyota, cuja tração é no eixo posterior, fica bastante arisco. As saídas de traseira são comuns, obrigando o motorista a contraesterçar o tempo todo para manter o cupê sob controle. 

O Golf, de tração dianteira, é um carro mais na mão e quase imune às escapadas. Até porque a versão de topo do VW no País também traz controle eletrônico de estabilidade.

O alemão traz sistema que altera os modos de condução, a partir das respostas de câmbio e suspensão. Assim, à escolha do “freguês”, o hatch pode ser dócil ou impetuoso. GTi e GT 86 têm sete air bags, direção com assistência elétrica, ar-condicionado e conjunto elétrico, entre vários outros equipamentos de série.

OPINIÃO: O GT 86 foi lançado no Japão em 2011 e, desde então, a Toyota do Brasil vem “namorando” o carro. Algumas unidades, como a avaliada pelo JC, foram importadas para testes. O objetivo era lançar o cupê ainda neste semestre, mas como a matriz da empresa acaba de anunciar atualizações para o esportivo, o prazo foi postergado – assim, o modelo que será vendido no País já virá com as alterações. 

No visual, o carro ganhou peças feitas de fibra de carbono de verdade na cabine (as do atual são imitações). A suspensão dianteira e os amortecedores traseiros ficarão mais rígidos para melhorar ainda mais a estabilidade. Na unidade avaliada, o sistema de som era bem simples. A versão que será importada terá sistema multimídia com tela no painel central. 

TOYOTA GT 86 - Motor: dianteiro, longitudinal, quatro cilindros opostos (boxer), 16 válvulas; Potência: 200 cv a 7.000 rpm; Torque: 20,9 mkgf a 6.600 rpm; Transmissão: câmbio manual de seis marchas, tração traseira; Peso: 1.298 kg; Porta-malas 243 litros; Dimensões: comprimento 4.240 mm, largura 1.775 mm, altura 1.285 mm, entre-eixos 2.570 mm
PRÓS - PRAZER AO VOLANTE - Bom de guiar com o motor girando alto, cupê japonês tem ronco instigante e tração no eixo traseiro.
CONTRAS - ACABAMENTO - Cabine tem couro de duas cores e imitação de fibra de carbono, mas muito plástico duro também.

GOLF GTI - Motor quatro cilindros, 16 válvulas, turbo; Potência: 220 cv a 4.500 rpm; Torque: 35,7 mkgf a 1.500 rpm; Transmissão: câmbio automatizado de seis marchas, tração dianteira; Peso: 1.317 kg; Porta-malas de 338 litros; Dimensões: comprimento 4.268 mm, largura 1.799 mm, altura 1.456 mm, entre-eixos 2.631 mm
PRÓS - MECÂNICA - Motor turbo oferece muito torque, entregue a partir de baixas rotações, e câmbio automatizado bem rápido. 
CONTRAS - OPCIONAIS - Há boa oferta de itens extras. O problema é que eles são vendidos em pacotes que vão de R$ 16 mil a R$ 31 mil. 

Volvo

Volvo apresenta novo motor 2.0 no Brasil

Novos motor e câmbio de 8 marchas estreiam na linha 60 da Volvo, que engloba S60, V60 e XC60

por SPEED News

Volvo/Divulgação

Novo motor Drive-e chega agora

A Volvo apresentou nesta quarta-feira (14) seu novo conjunto de motor e câmbio na linha 2015 da  "família" 60, formada por S60 (sedã), V60 (perua) e XC60 (utilitário-esportivo). O trem de força inclui propulsor 2.0 de quatro cilindros a gasolina, batizado Drive-e, que gera 245 cv de potência e 35,7 mkgf de torque a partir de 1.500 rpm. A caixa automática de oito marchas substitui a de seis utilizada até então. 

A principal vantagem do novo conjunto, segundo informações da marca sueca, é a economia de combustível, que pode chegar a 27% quando comparada ao consumo do trem de força anterior, que, assim como o atual, é da Ford. Itens como sistema start&stop, que desliga e religa o motor automaticamente em paradas de semáforo, por exemplo, e função "Eco", que atua nas trocas de marcha e respostas do acelerador, contribuem para a melhoria na eficiência. 

A linha 2015 começa a chegar às autorizadas Volvo do País nesta semana. A tabela parte de R$ 157.950 para o S60, e R$ 162.950 para a V60 e o XC60.

Veja o preço de toda a linha 60: 

S60 T5 R-design: R$ 157.950

S60 T6 R-design: R$ 205.950

V60 T5 R-design: R$ 162-950

V60 T6 R-design: R$ 209.950 

XC60 T5 Dynamic: R$ 162.950

XC60 T5 R-design: R$ 193.950

XC60 T6 top: R$ 224.950

XC60 T6 R-design: R$ 249.950