quarta-feira, 30 de abril de 2014

HONDA

Honda Fit se destaca pelo espaço

Mais leve, modelo traz reformulação visual e do interior em nova geração


 - Honda/Divulgação
Honda/Divulgação
Completamente redesenhado e com plataforma reformulada, o Fit, líder de vendas do segmento de monovolumes, ficou mais leve e espaçoso na linha 2015, que começa a chegar às autorizadas Honda do País – apenas com motor 1.5. A tabela parte de R$ 49.900 na versão DX, de entrada, e chega a R$ 65.900 na topo de linha, a EXL. As mudanças no carro produzido em Sumaré (SP) já haviam sido implementadas no modelo vendido nos EUA e Japão. 
Para ficar mais espaçoso sem crescer no comprimento, o Honda teve alterada a posição do tanque de combustível. Agora, em vez de ficar na parte traseira, o reservatório está na parte central do carro, o que contribuiu também para melhorar o centro de gravidade. 
Foi possível aumentar o entre-eixos em 3 centímetros – agora são 2,53 metros. Com isso, há 8 centímetros extras para as pernas de quem viaja atrás, segundo a fabricante. 
A versatilidade para carregar objetos de vários tamanhos foi mantida. Agora, dá até para rebater até o banco do motorista. Com todos os encostos dobrados, o interior do Fit vira uma cama de casal com mais de 2 metros de comprimento.O vão entre o assento e o teto, de um metro, também é amplo. Como há regulagem de altura para bancos e volante, é fácil encontrar a melhor posição de dirigir.
O motor 1.5 flexível de até 116 cv não mudou. Porém, como o Fit “emagreceu” 100 kg, deu para perceber melhorias no desempenho durante a avaliação. Conforme dados da Honda, são necessários 13,5 segundos para ir de 0 a 100 km/h. 
A substituição do câmbio automático de cinco marchas pelo continuamente variável (CVT) ajudou a reduzir o consumo de combustível. A média agora é de 9,1 km/l de etanol, ante os 8,9 km/l da geração anterior, de acordo com a fábrica. Uma das vantagens da transmissão do Honda, que utiliza conversor de torque, é proporcionar entrega de potência mais linear, evitando que o motor “patine” na hora de acelerar. O câmbio se destaca pelas respostas rápidas. 
Já a assistência elétrica da direção poderia ser mais firme, assim como a suspensão. Por outro lado, os amortecedores que evitam a queda livre das rodas, eliminando o barulho semelhante ao fim de curso, agradam. O Fit manteve os bons acabamento e ergonomia e o painel de fácil leitura.
CARRO MARCA INÍCIO DO PLANO DE EXPANSÃO
O Fit reformulado marca o início da estratégia da Honda de ampliar sua participação no mercado brasileiro. No segundo semestre, o sedã City ganhará reestilização, assim como o Civic. E, no Salão do Automóvel de São Paulo, no fim de outubro, a marca mostrará no País o utilitário-esportivo Vezel, cujo lançamento deve ocorrer no fim de 2015.
O inédito utilitário, que deve receber outro nome no Brasil, concorrerá com Ford EcoSport e Renault Duster (leia mais informações nas páginas 8 e 9), entre outros.
MUDANÇASEspaço extra e visual reformulado são as diretrizes da Honda nesta reformulação de produtos. A estratégia foi utilizada na atual geração do Civic, lançada em 2012, e agora também é incorporada ao Fit.
Na mecânica, a principal novidade é o câmbio CVT, em substituição ao automático. Porém, diferentemente do que ocorre na maioria dessas transmissões, a da Honda não tem marchas virtuais. Por isso, não há opção de trocas manuais.
Quanto aos motores, o 1.4 de até 101 cv deixou de ser oferecido nesta nova geração do hatch. Agora, há apenas o 1.5, que não traz tanquinho auxiliar de gasolina para as partidas a frio – há um sistema que aquece o etanol no bico injetor.
Para comparação, o Fit oferecido no mercado europeu também usa um motor 1.5. Só que lá a versão, só a gasolina, é bem mais potente. Tem 130 cv. 

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