quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Tec: desativação de cilindros para pequenos


Novos sistemas poderão aumentar ainda mais eficiência de propulsores de pequeno porte

Previsões sobre o fim das reservas de petróleo, preço elevado do etanol, pouca oferta de energia e de postos de abastecimento de carros elétricos e poluição gerada por termoelétricas. O cenário energético mundial não é nada promissor. Por isso, economizar combustível é o grande desafio das montadoras, que veem no downsizing – a redução do tamanho dos motores – e em técnicas como desativação de cilindros as melhores alternativas pontuais para a redução do consumo.
Sistema de desativação de cilindros da Audi - Audi/Divulgação
Audi/Divulgação
Sistema de desativação de cilindros da Audi

A fornecedora Schaeffler anunciou o desenvolvimento de um novo sistema de desativação de cilindros para motores pequenos, especificamente os de três cilindros, que já estão presentes em diversos carros brasileiros, entre eles Ford Ka e VW Up!.
A maior parte destes sistemas, lançados pela Cadillac em 1981, com um comando feito pela Eaton, funciona com o mesmo princípio. A injeção deixa de enviar gasolina para os cilindros desligados. Além disso, atuadores eletrônicos da árvore de cames fazem as válvulas de escape e admissão pararem de trabalhar. 
O resultado é que as válvulas permanecem fechadas e não fazem admissão, compressão e combustão e exaustão nos cilindros desativados. Nos quatro-cilindros, por exemplo, apenas dois ficam ativos se o carro estiver entre 1.250 a 4 mil rpm, faixas que indicam velocidade até 120 km/h. 
Sem esses parâmetros, o motor entende que é necessário mais potência e libera todos os cilindros para o uso. Isso porque forçar a rotação com o propulsor trabalhando pela metade acabaria resultando em queima maior de combustível. 
TRÊS-CILINDROS
Neste tipo de motor , o sistema de desativação dos cilindros tem uma vantagem que privilegia o conforto. 
Os propulsores passam a vibrar menos por estarem com um número par (apenas dois) de cilindros ativados. 
Quanto ao consumo, em unidades de força muito pequenas, a economia esperada não é tão alta: são apenas 2%, em média. Para comparação, nos motores V8, esse número pode chegar a 20%.

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